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Existo........ logo salsixo!!!!!!

domingo, novembro 27, 2005

Como reconhecer um bom salsixo

Pois bem, os salixos de qualidade merecem preservação. Já não são muitos no nosso planeta e tirando a China, em quase todos os países existem mais conxas sagradas que salsixos.
Por exemplo, na Inglaterra existem quatro conxinhas sagradas para cada salsixo. 'Tá mal! Pois é... Como fazer para remediar???
Olhem das duas uma, ou partilha-se os salsixos, coisa que eles até não se importam muito de fazer, ou então, fazem-se mais salsixos.
Os problemas dos salsixos são que até os há por aí, mas em péssimas condições.
Os salsixos têm que perceber que as conxinhas sagradas são como lindas e quentinhas estufas que têm que ser regadas regularmente, mas o trabalho tem que ficar bem feito.
A rega tem que ser boa! E como se faz, perguntam os meus queridos salsixinhos?
Bem, imaginem que são jardineiros e que têm que ter duas coisas indispensáveis para tratar bem da vossa “estufinha”:têm que ser trabalhadores e ter uma boa mangueirinha.
Não importa o tamanho desde que trabalhe, nada de complexos!!
Na realidade as vossas estufas não vão reparar se o jardineiro traz a mangueira dobrada ou se a teve que desenrolar.
O jardineiro tem é que se esforçar nem que tenha que usar as mãozinhas!
Àh pois! As mãozinhas são para serem usadas e ultimamente estão muito em desuso, são uma boa arma confiem em mim…
Também existe outra ferramenta muito útil e que fará florescer a vossa estufinha mais depressa: a ímpia e sempre húmida linguinha!
É mesmo, se têm é para usar, nada de preguiça, querem ou não que as vossas estufinhas do amor floresçam?
Tão a ver como é simples tornarem-se um salsixo de qualidade?
Até podem ter um belo corpinho, salsixos, mas se forem competentes da arte de bem satisfazer as vossas conxinhas então miau!

Voltarei com mais dicas, prometo!! Entretanto, vão pondo estas em prática.

sexta-feira, novembro 25, 2005

O salsixo solitário

Existe lá para os lados de Paris um salsixo triste que vive só. Não tem ninguém, nunca teve.
Vive assim o pobre salsixo à mais de vinte anos desde a morte da sua companheira de salsixada.
Era polícia e aborrecia-se todos os dias com detenções de salsixos bêbedos ou então drogados.
Já não aguentava a degradação da sociedade humana. Era tudo mau demais para ele.
Então numa noite triste e fria de Paris , o nosso pobre salsixo subiu para uma ponte do rio Sena e tentou o suicídio.
Estava decidido, ia matar-se.
“Menos um salsixo no mundo não vai fazer diferença, na verdade até estou a contribuir para um mundo melhor”- pensou ele.
Pensativo , sozinho, cheio de frio , o nosso salsixo tentava perseguir as réstias de força que detinha algures dentro de si e sabia que assim que as alcançasse poderia finalmente cumprir o seu destino.
Quando finalmente a força chegou lembrou-se que afinal tinha que fazer a ronda essa noite.
“Só mais uma ronda”- pensou o salsixo “Será a ultima da minha existência, depois, antes do dia raiar, tudo estará acabado e poderei seguir para o caminho eterno”.
Assim decidiu, rondou as melhores ruas de Paris e finalmente resolveu ir rondar as piores também.
Chegou a um bairro pobre, cheio de emigrantes ilegais e drogados, prostitutas e traficantes.
Curiosamente ficou feliz, pensou que mais umas horas e poderia deixar estas existências miseráveis com as quais tinha que lidar todo o dia sem recompensa da vida.
Porém a sorte tem dessas coisas, pode ser brincadeira do universo ou não, contudo naquela noite o salsixo encontrou uma prostituta novinha e pensou em experimentar pela última vez a arte do prazer.
Explicou à rapariga todos os seus planos, contou-lhe toda a sua vida e pediu-lhe que por ir morrer essa noite, se ela não podia fazer um desconto e não lhe levar mais do que os trocos que ele tinha na carteira.
A rapariga era nova nas andanças, ainda não tinha muitos clientes na vida, cinco se tanto.
Tinha chegado de uma viagem horrível e inesquecível da África sub-sariana para França, sempre ilegal, sempre com medo de ser apanhada.
Cedeu, afinal de contas aquele salsixo era mais que um cliente simpático, era um ser humano triste com a visão mais penosa da sua existência que alguma vez poderia obter.
Ela foi carinhosa, a sua conxa sagrada foi o refúgio do salsixo por algumas horas.
Havia anos que ele não dormia com alguém e sentiu-se afortunado por ter encontrado uma rapariga boa que compreendia as suas razões.
Antes de se ir embora pensou em dar-lhe o seu relógio, não tinha grande valor mas sempre dava para vender, depois quis dar-lhe a sua roupa, sempre eram mais uns euros.
Ela nem quis acreditar quando o salsixo saiu nu para a rua . Lá fora o sol começava a nascer, um dia novo nascia embalado pelos restos de noite.
Sem sentir frio o salsixo subiu para cima da ponte, deu um grito forte de liberdade e…voltou para traz para ir pedir a rapariga em casamento.

quinta-feira, novembro 24, 2005

O "salsixo" de Adriana

Adriana é uma mulher de sucesso que trabalha numa empresa bem posta no mercado.
É bonita e algo liberal com os seus 32 anos que já carregam alguma experiência.
Quando andava no secundário tinha sido iniciada por um "salsixo" experiente, o professor de filosofia que enquanto estava no acto do clímax supremo fazia-a dizer silogismos lógicos.
Foi desta maneira que Adriana aprendeu a arte do sexo e nunca mais perdeu o gosto por ela , tentando mesmo aperfeiçoa-la.
Assim por todo o seu percurso académico Adriana sempre foi conhecida como a “iniciadora”.
Era completamente viciada em "salsixos" grandes, os pequenos só serviam se fossem rápidos.
Apesar de gostar muito de sexo, os "salsixos" artificiais não era de todo uma opção, nunca comprava nenhum nem nos dias de maior desejo.
Gostava deles ao natural, gostava da sua forma fosse ela qual fosse.
Adorava a cor e o desenvolvimento que a situação levava.
Podemos mesmo afirmar que Adriana era uma mulher bem feliz pelas suas experiências esporádicas, mas irrepetíveis, que mantinha com vários "salsixos".
Um dia entrou um novo estagiário na empresa, um "salsixo" novinho que nunca tinha praticado a arte como se deve.
Adriana prontificou-se a tomar a tarefa de iniciadora , seria misericordiosa se pudesse resolver o problema que o rapaz tinha : tinha fracassado uma vez e por isso ficara com medo de continuar na arte.
Então esperou pela melhor oportunidade, teria que ser rápido, fugaz, mas inesquecível.
Com os “salsixos” novinhos tudo o que é rápido funciona bem.
Quando o mandou entrar no seu gabinete sorriu maliciosamente, como se fosse o predador cruel que tivesse a sua presa indefesa a seus pés.
Ele não percebeu o sorriso , mas gostou.
Então Adriana desabotoou os botões da camisa escarlate, devagar para o fazer sofrer, o pobre "salsixo" não conseguia falar.
Depois já sem camisa, levantou-se da cadeira e caminhou decidida até ele.
Tocou-lhe no ponto fulcral, e ele estremeceu.
Ela começou a fazer movimentos circulares com mão, devagar, sem pressas.
Nem sempre o destino quer que as coisas corram bem…o "salsixo" novo morreu de ataque cardíaco na melhor altura , andava reprimido à muito tempo.
Os médicos da ambulância que vieram buscar o corpo disseram a Adriana, que ele não tinha sofrido, afinal ainda se conseguiu ver o leve sorriso que os seus jovens lábios ostentavam com orgulho.